Se havia um grande desafio que a Coamo realmente sonhava resolver era a automatização do fluxo operacional das requisições de transferência dos Centros de Distribuição para seus entrepostos.
Cada loja tinha autonomia de requisitar produtos de qualquer outra loja ou centro de distribuição independentemente de qual era a localização ou nível de estoque, sem levar em consideração premissas como frete ou distâncias, por exemplo.
Além disso, as requisições eram manuais, onerando recursos internos, tanto de pessoal quanto de tecnologia e sistemas, de rastreabilidade e planejamento, fazendo com que praticamente todo o tempo da equipe ficava destinado a atender essas demandas. A meta da companhia era ter uma maior integração entre as áreas e otimizar o fluxo operacional.
“Todos os dias muitos pedidos de transferências eram gerados e percebíamos que não era incomum eles não atenderem uma demanda real e virem de forma não organizada. Isso nos gerou um alerta para a necessidade de procurarmos um parceiro que nos ajudasse a controlar esse fluxo”, lembra David Evangelista, Key User da Ferramenta na Coamo.
O problema na prática. Imagine que a Coamo tivesse 100 unidades de um determinado produto em estoque no CD e, de repente, cinco lojas pedissem 50 unidades. O que acontecia? Três lojas ficavam sem o produto, pois o atendimento funcionava por ordem de chegada, sem nenhuma parametrização além de uma “fila de atendimento”. Isso gerava estoque zero, perda de venda e, consequentemente, ruptura. Era nítida a necessidade de melhor gestão desse processo.
É justamente este desbalanceamento de estoques e falta de monitoramento constante na compra e reposição dos itens que resultava numa operação com gaps no abastecimento. Por consequência, a cadeia produtiva era impactada diretamente, pois o produtor/cooperado sem o item sofria diretamente pois por vezes o produto não chegava na loja que ele precisava.
Para começar a resolver esses pontos, a companhia decidiu criar uma gerência, focada na Gestão de Logística. No entanto, faltava uma ferramenta que desse suporte para fazer a distribuição correta dos produtos. O DRP Neogrid veio justamente para ajustar esses pontos, otimizando o fluxo operacional. O nível de serviço aumentou por conta da disponibilidade contínua dos produtos, gerando um equilíbrio entre consumo e armazenagem.
Além disso, a solução automatizou as requisições, reduzindo consideravelmente a quantidade de processos manuais. Hoje, inclusive, existe um processo interno no qual qualquer requisição manual é tratada como exceção e vai para uma área de aprovação, ou seja, o grande volume é feito via DRP da Neogrid (90% do total).
Com a automatização passaram a ter informações relevantes para tomada de decisão, entendendo o próprio estoque.
